Flash Financeiro por LMF - n°23
Sejam bem vindos! Hoje temos novidades sobre o Santander e o dólar! Novas medidas do Banco Central e a "rixa" entre BYD e Tesla. Aproveitem o Flash!
Índice
Principais notícias da semana.
Cotações da semana!
Outras sugestões de notícia!
Santander (SANB11) lucra R$ 3,664 bi no terceiro trimestre, alta anual de 34,3%
Brasil
O Santander (SANB11) apresentou lucro líquido gerencial de R$ 3,664 bilhões no terceiro trimestre de 2024, superando as expectativas e registrando um aumento de 34,3% em relação ao mesmo período de 2023. A margem financeira bruta cresceu 15,8% na base anual, alcançando R$ 15,2 bilhões, enquanto o retorno sobre o patrimônio líquido (ROAE) subiu para 17%, refletindo uma expansão consistente nos indicadores financeiros.
Destaques do trimestre:
Crescimento do lucro e margem financeira: O lucro de R$ 3,664 bilhões e a margem financeira de R$ 15,2 bilhões reforçam o desempenho sólido do banco.
Expansão de crédito: A carteira de crédito totalizou R$ 535,9 bilhões, acompanhando o aumento de ativos em 10,6%.
Controle de despesas: As despesas administrativas cresceram apenas 3,9% no período, mantendo eficiência e contribuindo para os resultados.
Confira na Íntegra: InfoMoney
Banco Central age para conter inflação e recuperar confiança no mercado
Brasil
O presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, destacou em uma conferência que o Banco Central está preocupado com a perda de confiança nas metas de inflação no Brasil. Ele afirmou que o BC já iniciou medidas para controlar esse problema, como o recente aumento da taxa de juros, com o objetivo de ajustar as expectativas e alinhar a inflação com a meta esperada. Segundo Campos Neto, o Brasil é o único país atualmente onde o mercado vê uma possível alta de juros.
Principais pontos abordados:
Aumento nas expectativas de inflação: Com a confiança diminuída de que a inflação atingirá a meta, o BC vê necessidade de tomar ações para retomar o controle, já que o sistema de metas é baseado justamente nessas expectativas.
Ajuste nas taxas de juros: Em resposta ao cenário, o BC subiu a Selic para 10,75% ao ano, visando frear a inflação e a demanda.
Pressão no setor de serviços: Campos Neto também apontou que a inflação de serviços está elevada no Brasil e no exterior, e precisa cair para que a redução geral da inflação seja possível.
Confira na Íntegra: InfoMoney
BYD ultrapassa Tesla em receitas pela 1ª vez e acirra briga no mercado de elétricos
Mundo
A montadora chinesa BYD ultrapassou a Tesla em receita trimestral pela primeira vez, alcançando US$ 28,2 bilhões no 3º trimestre de 2024, enquanto a Tesla registrou US$ 25,2 bilhões no mesmo período. Embora a Tesla ainda mantenha lucro líquido superior, os resultados destacam o avanço da BYD, que vendeu 1,12 milhão de veículos — impulsionada pela demanda na China e pelo modelo de produção vertical que reduz custos e permite preços mais competitivos.
Destaques:
Demanda doméstica forte: A BYD se beneficiou do ressurgimento da demanda na China, impulsionada por subsídios do governo para incentivar a transição para veículos elétricos.
Modelo de produção eficiente: Com cadeia de produção integrada, a BYD reduz custos e aproveita a escala para oferecer modelos mais acessíveis.
Concorrência acirrada com montadoras tradicionais: BYD e Tesla desafiam gigantes como Volkswagen e GM, que tentam manter relevância durante a transição para veículos elétricos.
Esses números sublinham como a liderança no mercado de veículos elétricos está cada vez mais disputada, com a BYD aproveitando sua posição e demanda local para fortalecer sua presença global.
Confira na Íntegra: Bloomberg Línea
Dólar Sobe para R$ 5,78 e Bolsa Cai em Meio à Incerteza sobre Gastos Públicos
Economia
Nesta quinta-feira (31), o dólar fechou em R$ 5,781, o maior valor desde março de 2021, acumulando alta de 6,14% no mês e 19,7% em 2024. O Ibovespa também sofreu impacto, caindo 0,7% no dia e acumulando perda de 1,59% em outubro. A expectativa por medidas de contenção de gastos do governo é apontada como principal fator de incerteza.
Destaques:
Alta do dólar com receios sobre gastos públicos, refletindo a urgência de um corte fiscal.
Pressão sobre a Bolsa devido à falta de clareza nas políticas, com impacto no consumo interno e empresas exportadoras.
Taxa Selic em foco, com possível alta na próxima reunião do Banco Central devido a inflação e emprego elevados.
Esses pontos ressaltam a necessidade de um posicionamento do governo para estabilizar o mercado e atrair mais confiança dos investidores.
Confira na Íntegra: UOL Notícias
Cotações da Semana!
Confira as variações das principais moedas em relação ao real, além dos maiores upsides da bolsa, importante mencionar que os valores se referem a variação semanal:
Outras sugestões de notícia!
Caso estejam inspirados nessa manhã e curiosos por mais notícias do mercado financeiro, aqui vão algumas sugestões extras:
Pilgrim’s, gigante do frango, dobra o Ebitda para US$ 660 mi e dá impulso à JBS | Bloomberg Línea
Kinea e construtoras vencem leilão da concessão da Rota do Zebu | Valor Econômico