Flash Financeiro por LMF - n°25
Bom dia com mais um Flash no seu dia!! Hoje temos uma pesquisa para fazer com vocês, novidades sobre o resultado da GOL, queda das ações da Oi e muito mais! Aproveitem!
Índice
Pesquisa LMF
Principais notícias da semana.
Cotações da semana!
Pesquisa LMF
Bom dia!
O pessoal da Liga do Mercado Financeiro da Unicamp está organizando uma pesquisa para entender melhor as preferências de consumo em postos de combustíveis, e sua ajuda seria incrível! O questionário leva menos de 3 minutos, e suas respostas vão contribuir bastante para um estudo acadêmico sobre o comportamento dos consumidores nesse setor. 🛢️
Participe e dê uma força para este projeto! ⛽💡 Desde já, muito obrigado pela sua colaboração!
Oi despenca na Bolsa de Valores com liquidação de ações pelos credores
Brasil
As ações da Oi (OIBR3) sofreram uma queda drástica de 76% nos últimos dois dias, fechando cotadas a R$ 1,00 nesta terça-feira (12/11). O movimento ocorreu após a empresa realizar um aumento de capital, emitindo ações para abater dívidas e tornando os credores os principais acionistas.
Liquidação pelos credores: Com a falta de um mecanismo de lock up, credores como a Pimco (36,48%), SC Lowy (12,27%) e Ashmore (9,53%) desmontaram suas posições rapidamente, pressionando o preço das ações.
Resultados fracos no 3º trimestre: A receita líquida caiu 14,4%, para R$ 2 bilhões, afetada pela queda em serviços obsoletos como telefonia fixa e TV satelital. O faturamento da Oi Soluções também recuou 26,6%, totalizando R$ 421 milhões.
Previsão de fluxo de caixa frustrada: A empresa está com R$ 2,5 bilhões a menos em caixa do que o previsto no plano de recuperação judicial aprovado em abril. A venda abaixo do esperado da Oi Fibra e atrasos no fim da concessão de telefonia fixa contribuíram para o rombo financeiro.
Com esse cenário desafiador, analistas permanecem pessimistas quanto ao futuro da Oi, destacando a contínua queima de caixa e a falta de perspectivas de recuperação significativa.
Confira na Íntegra: Estadão
Gol (GOLL4) tem prejuízo de R$ 830 mi no 3º trimestre, queda anual de 36%
Brasil
A Gol (GOLL4) apresentou um prejuízo de R$ 830 milhões no 3T24, uma queda de 36% em relação ao ano passado, refletindo o impacto de altos custos operacionais, especialmente com combustível, manutenção e juros. Apesar do crescimento de 6,3% na receita líquida, impulsionado pelo mercado internacional, as despesas continuaram pressionando os resultados da companhia, que ainda enfrenta desafios com o processo de reestruturação financeira nos EUA.
Destaques Financeiros
Receita líquida de R$ 4,96 bilhões (+6,3% a/a); Ebitda de R$ 1,2 bilhão (-4,6% a/a) com margem de 24%.
Prejuízo líquido de R$ 830 milhões, 80% menor que o 3T23, ajudado por uma variação cambial positiva de R$ 549 milhões.
Operacional e Desempenho
ASK cresceu 6,7% a/a, com forte alta de 57% no mercado internacional; taxa de ocupação ficou em 83%, em linha com o ano anterior.
Yield caiu 1,5% a/a, para R$ 0,39, enquanto o CASK aumentou 21% a/a, refletindo maiores custos.
Dívida e Reestruturação
Dívida líquida subiu para R$ 27,6 bilhões, uma alta de 43,4% a/a, com relação dívida/Ebitda de 5,5 vezes.
Processo de Chapter 11 avança, com planos de converter até US$ 1,7 bilhão em dívidas em ações e reduzir obrigações em até US$ 850 milhões.
Perspectiva e Riscos
BB-BI manteve recomendação Neutra para GOLL4, com preço-alvo de R$ 1,20, destacando que a saída do Chapter 11 é vital para evitar a liquidação.
Riscos incluem volatilidade nos preços de petróleo e câmbio, além de possíveis mudanças nas negociações de reestruturação.
A recuperação da Gol depende de superar os custos elevados e concluir a reestruturação, fatores essenciais para garantir a continuidade dos negócios e melhorar sua posição financeira no mercado.
Confira na Íntegra: InfoMoney
Bitcoin Continua Rali e Renova Recorde após Trump Indicar Musk para Cargo no Governo
Criptoativos
O Bitcoin está em uma forte trajetória de alta, batendo um novo recorde ao ultrapassar US$ 90 mil. Esse rali recente foi impulsionado pela notícia de que o presidente eleito Donald Trump indicou Elon Musk para um cargo no governo, especificamente à frente do novo Departamento de Eficiência Governamental. A missão de Musk será otimizar processos e cortar gastos públicos, um passo que muitos analistas acreditam que trará um ambiente favorável para inovações tecnológicas e para o mercado de criptomoedas.
Principais destaques e impactos:
Aumento da confiança no mercado cripto: A nomeação de Musk é vista como um sinal positivo para o setor de ativos digitais, pois Musk é conhecido por seu apoio ao Bitcoin e a outras criptomoedas.
Valorização do Bitcoin e outras criptos: Desde o anúncio, o mercado observou um forte aumento nos preços de várias criptomoedas, com o Bitcoin liderando a tendência.
Expectativas de modernização governamental: Com Musk no comando de um departamento voltado para eficiência, investidores esperam que o governo adote uma postura mais aberta a tecnologias emergentes, possivelmente integrando blockchain e outras inovações nos processos públicos.
O que vem a seguir? Analistas apontam que o mercado de criptomoedas pode manter essa tendência de alta, especialmente se Musk implementar mudanças que incentivem o uso de ativos digitais ou facilitem a regulamentação do setor. A nomeação representa uma oportunidade para o governo dos EUA incorporar tecnologias de ponta e aumentar o interesse institucional no Bitcoin.
Essa combinação de apoio governamental e uma figura influente como Musk à frente das operações é vista por especialistas como um fator que pode revolucionar a forma como os ativos digitais são tratados no futuro, ampliando o potencial de crescimento do setor.
Confira na Íntegra: Forbes
Notícia 4
Tema
A vitória de Donald Trump nas eleições presidenciais dos EUA levanta expectativas e incertezas quanto ao futuro da inflação e das taxas de juros. As propostas de Trump, que incluem cortes de impostos e um possível aumento dos gastos públicos, sobretudo em infraestrutura, são vistas como impulsionadoras da economia a curto prazo. No entanto, esse crescimento pode trazer desafios inflacionários, exigindo uma resposta rápida do Federal Reserve (Fed).
Principais impactos esperados:
Pressão inflacionária: As políticas de Trump podem elevar a demanda interna, o que tende a pressionar os preços. Segundo analistas, os estímulos fiscais previstos poderiam intensificar a inflação, principalmente com o aumento de salários e da demanda por materiais de construção e serviços.
Aumento de juros: Com uma inflação mais alta, o Fed pode adotar uma postura mais rígida e aumentar as taxas de juros. Isso seria necessário para evitar um superaquecimento da economia e manter a inflação sob controle. O presidente do Fed, Jerome Powell, destacou que o banco central continuará monitorando de perto os índices inflacionários para ajustar sua política monetária conforme necessário.
Medidas protecionistas:
A possibilidade de tarifas sobre importações e medidas protecionistas, que Trump sinalizou como parte de sua agenda econômica, podem afetar diretamente o custo de produtos importados, pressionando ainda mais a inflação doméstica.
Expectativas e incertezas:
Economistas e investidores estão atentos para entender como o governo Trump alinhará suas políticas fiscais com a agenda do Fed, já que um aumento acentuado de juros poderia desacelerar o crescimento econômico, afetando o consumo e o investimento interno.
Essa combinação de políticas econômicas expande as expectativas sobre o que está por vir para o cenário inflacionário dos EUA. A relação entre as ações de Trump e as respostas do Fed será central para definir a trajetória econômica do país nos próximos anos, podendo trazer impactos para os mercados globais e para a economia americana em longo prazo.
Confira na Íntegra: Investing.com
Cotações da Semana!
Confira as variações das principais moedas em relação ao real, além dos maiores upsides da bolsa, importante mencionar que os valores se referem a variação semanal: