Flash Financeiro por LMF - n°26
Bom dia com mais um Flash para você! Hoje temos novidades a respeito do G20, novo marco do peso argentino, petróleo em alta, alertas do BCE e muito mais! Aproveitem a leitura!
Índice
Principais notícias da semana.
Cotações da semana!
Outras sugestões de notícia!
Peso argentino ultrapassa marca de 1.000 por dólar pela 1ª vez
Argentina
O peso argentino superou a marca de 1.000 pesos por dólar nesta terça-feira (19), marcando um marco histórico na taxa de câmbio oficial. A moeda caiu 0,35%, atingindo 1.002,5 pesos por dólar, em meio à estratégia do Banco Central de permitir uma depreciação mensal de 2% para fortalecer reservas cambiais.
Principais Destaques:
Quatro dígitos: Pela primeira vez, a taxa de câmbio oficial do peso argentino ultrapassou 1.000 pesos por dólar, alcançando 1.002,5.
Política cambial: O Banco Central adota desvalorização controlada de 2% ao mês, acumulando reservas estratégicas.
Acúmulo de reservas: Desde a posse de Javier Milei, o Banco Central comprou 20,237 bilhões de dólares.
Efeito do feriado bancário: O movimento de queda foi registrado após um dia sem operações bancárias, influenciando a taxa.
O peso atingir quatro dígitos reflete o impacto das políticas cambiais do governo Milei. A estratégia de desvalorização controlada e acumulação de reservas busca estabilizar a economia, mas ressalta os desafios que o país ainda enfrenta em termos de volatilidade e inflação.
Confira na Íntegra: Money Times
Economia, combate à fome e mudanças climáticas: como G20 impacta cotidiano da população
Mundo
Líderes das maiores economias do mundo se reuniram no Rio de Janeiro para a cúpula do G20, focando em temas como combate à fome, mudanças climáticas e governança global. Durante a presidência brasileira, foi assinada a Aliança Global Contra a Fome e Pobreza, marcando um passo significativo em questões humanitárias.
Pontos Principais
Aliança contra a fome: Acordo entre 81 países e diversas organizações para erradicar a fome e a pobreza até 2030, com participação ativa do Brasil, EUA e União Europeia.
Mudanças climáticas: Discussões sobre sustentabilidade e transição energética foram centrais, mas enfrentam desafios com a recente eleição de Donald Trump, conhecido por posições contrárias ao Acordo de Paris.
Governança global: Propostas visam dar maior representatividade a países emergentes em órgãos internacionais como a ONU.
Relevância global: O G20 reúne nações que representam 85% do PIB mundial e dois terços da população global, consolidando-se como um fórum estratégico para decisões que afetam a economia global.
Conclusão
O encontro reforça o papel do G20 como fórum para questões globais críticas. A assinatura de compromissos como a Aliança Contra a Fome demonstra potencial de impacto positivo, mas sua eficácia dependerá do comprometimento dos países participantes.
Sobre o G20
O G20 é um grupo formado por 19 países e dois blocos regionais (União Europeia e União Africana), criado em 1999 para abordar crises financeiras. Com reuniões anuais entre chefes de Estado, o G20 discute temas econômicos e sociais de relevância global, buscando coordenação política para enfrentar desafios como recessões, desigualdade e mudanças climáticas. É um espaço de diálogo essencial para promover cooperação multilateral em um mundo cada vez mais interconectado.
Confira na Íntegra: NSC
Petróleo fecha em alta, impulsionado por escalada de tensões entre Ucrânia e Rússia
Commotities
O mercado de petróleo fechou em alta nesta segunda-feira (21), refletindo as crescentes tensões geopolíticas entre Rússia e Ucrânia, que geram temores de interrupções na oferta global. A decisão de Moscou de reconhecer as regiões separatistas de Donetsk e Luhansk como independentes escalou o conflito e pressionou os preços da commodity.
Principais pontos da alta:
Reconhecimento de regiões separatistas pela Rússia: Esse movimento aumentou as preocupações com possíveis sanções contra Moscou e interrupções no fornecimento de petróleo e gás, dado o papel estratégico da Rússia como um dos maiores exportadores globais.
Preços em ascensão:
O WTI para entrega em abril subiu 2,90%, fechando a US$ 92,83 por barril.
O Brent, referência global, avançou 1,98%, atingindo US$ 95,39 por barril.
Negociações nucleares com o Irã: Paralelamente, as negociações em Viena sobre o acordo nuclear iraniano continuam em andamento. Se concluídas, o mercado pode ver a entrada de petróleo iraniano, mas os efeitos das tensões na Ucrânia ofuscaram essa perspectiva no curto prazo.
Impactos no mercado e previsões:
Analistas acreditam que, se o conflito entre Rússia e Ucrânia se intensificar, os preços do petróleo podem ultrapassar a marca de US$ 100 por barril. Esse cenário teria implicações significativas para a economia global, incluindo aumento nos custos de energia e pressões inflacionárias em diversos países.
Além disso, a dependência europeia de gás e petróleo russos pode ser um fator crítico na determinação da resposta ocidental à crise. A possibilidade de sanções mais severas contra Moscou traz riscos adicionais para os mercados de energia.
A alta nos preços ressalta a sensibilidade do mercado às dinâmicas geopolíticas e o impacto que conflitos regionais podem exercer no cenário econômico global, reforçando o papel estratégico do petróleo em tempos de instabilidade.
Confira na Íntegra: CNN
BCE alerta sobre impacto “considerável” de guerra comercial sobre crescimento
Macro economia Mundo
O Banco Central Europeu (BCE) alertou que uma guerra comercial pode ter um impacto significativo no crescimento econômico da zona do euro. O vice-presidente do BCE, Luis de Guindos, destacou que novas barreiras ao comércio global podem desencadear um ciclo vicioso com consequências severas para a economia europeia.
Principais pontos abordados pelo BCE:
Crescimento econômico fragilizado: A economia da zona do euro praticamente não cresceu no ano passado, e a possibilidade de novas tarifas comerciais pode agravar essa situação.
Riscos de protecionismo: De Guindos enfatizou que tarifas, barreiras comerciais e medidas protecionistas são prejudiciais para a economia global e podem afetar negativamente a zona do euro.
Dependência do comércio exterior: A Europa, com sua economia aberta, depende fortemente do comércio exterior para crescer, tornando-se vulnerável a tensões comerciais internacionais.
O BCE reforça a necessidade de evitar políticas que possam levar a uma guerra comercial, visando proteger o crescimento econômico e a estabilidade da zona do euro.
Confira na Íntegra: CNN
Cotações da Semana!
Confira as variações das principais moedas em relação ao real, além dos maiores upsides da bolsa, importante mencionar que os valores se referem a variação semanal:
Outras sugestões de notícia!
Caso estejam inspirados nessa manhã e curiosos por mais notícias do mercado financeiro, aqui vão algumas sugestões extras:
Nvidia dobra receita em um ano com ‘febre’ de IA, mas parte do mercado quer mais | Bloomberg Línea
Google obrigado a vender Chrome? Chance é baixa, mas impacto seria grande e ação cai | InfoMoney
Pague Menos entrega lucro e rentabilidade recordes (e continua crescendo) | BrazilJournal