Flash Financeiro por LMF - n°28
Bom dia e bem vindo a mais um flash! Você entra de férias mas o mercado não para! Hoje os princiais destaques são: Pacote de corte do Haddad, Lei marcial na Coreia, Bitcoin nas alturas e muito mais!
Índice
Principais notícias da semana.
Cotações da semana!
Outras sugestões de notícia!
Como o Pacote Fiscal Impacta Quem Ganha R$ 50 Mil Mensais?
Brasil
O novo pacote fiscal do governo brasileiro, anunciado no dia 27 de novembro, inclui medidas que alteram o cenário tributário para diferentes faixas de renda. Enquanto pessoas que ganham até R$ 5 mil mensais serão isentas de imposto de renda (IR), quem recebe acima de R$ 50 mil por mês poderá enfrentar uma nova alíquota mínima de 10% sobre a renda anual que ultrapasse R$ 600 mil.
Principais mudanças tributárias
Nova alíquota de 10%: Aplicada a rendimentos superiores a R$ 600 mil anuais (R$ 50 mil mensais).
Impacto ampliado: A nova regra englobará rendimentos tributáveis, como salários, aluguéis e ganhos de capital, incluindo fontes que antes não sofriam tributação, como dividendos.
Recomendações de especialistas
Revisar o planejamento financeiro:
Avaliar a composição da renda (salários, investimentos, aluguéis) para ajustar a estratégia tributária.
Explorar ativos isentos de IR, como fundos de previdência privada (PGBL), que permitem diferir parte dos impostos.
Investir estrategicamente:
Fundos de Investimento em Ações (FIA): A tributação ocorre apenas no resgate, mas exige alocação mínima de 67,5% em ações.
Diversificação internacional: Alocar até 50% do patrimônio em ativos no exterior para aproveitar oportunidades em moedas fortes, como o dólar.
Planejamento patrimonial:
Reestruturar doações e sucessões para mitigar o impacto tributário futuro.
Efeitos sobre a economia e fuga de fortunas
Embora a nova tributação possa aumentar o planejamento tributário entre os mais ricos, uma migração em massa de patrimônios parece improvável no curto prazo. A decisão de transferir recursos para o exterior depende de fatores como custos, implicações legais, risco-país e condições de investimento no Brasil.
Confira na Íntegra: Forbes
Lei Marcial na Coreia do Sul Impulsiona Comércio de Criptomoedas para Recorde de US$ 34 Bilhões
Coreia do Sul
A imposição da lei marcial na Coreia do Sul em 3 de dezembro desencadeou um aumento sem precedentes no comércio de criptomoedas, alcançando US$ 34,2 bilhões em volume nas últimas 24 horas. Este salto marca um crescimento de quase 50% em comparação ao recorde anterior de US$ 18 bilhões, registrado um dia antes, conforme dados do CoinMarketCap.
Impacto nos mercados financeiros
Bolsa de criptomoedas em alta: As cinco maiores plataformas do país – Upbit, Bithumb, Coinone, Korbit e Gopax – processaram uma enxurrada de ordens de venda, com a Upbit respondendo por mais de US$ 27 bilhões do volume.
Criptomoedas em queda:
Bitcoin recuou para cerca de 88 milhões de wons (~US$ 65 mil).
Ethereum caiu para 4,2 milhões de wons (~US$ 3,1 mil).
Altcoins como Ripple (XRP), Stellar Lumens (XLM) e Solana sofreram perdas de dois dígitos.
Essa volatilidade reflete o comportamento dos investidores em períodos de incerteza geopolítica, semelhantes às liquidações observadas no início da pandemia de COVID-19 e durante a guerra na Ucrânia.
Cenário político
A decisão do presidente Yoon Suk-yeol de implementar a lei marcial, ainda que por apenas seis horas, visava "proteger o país das forças comunistas da Coreia do Norte". No entanto, a medida gerou protestos e instabilidade, levando os investidores a buscar liquidez e proteção para seus ativos.
Resposta do Banco da Coreia (BoK)
Medidas emergenciais:
Promessa de injeção de liquidez no mercado financeiro e de câmbio.
Preparação de um fundo de estabilização de 10 trilhões de wons (~US$ 7,07 bilhões).
Objetivo: Evitar maiores impactos nos mercados de ações e câmbio.
O episódio destaca a sensibilidade dos mercados de criptomoedas a eventos geopolíticos e o crescente papel das criptos como refúgio em tempos de instabilidade. Embora as vendas por pânico tenham levado a quedas acentuadas nos preços, o volume recorde reflete a relevância das criptomoedas como alternativa financeira em cenários de crise.
Confira na Íntegra: Trading View
Regulação da redes sociais ou censura prévia? Dias Toffoli vota a favor da ação que responsabiliza redes sociais
Política
O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Dias Toffoli, votou para responsabilizar as redes sociais por conteúdos ilegais publicados por usuários. Toffoli considerou inconstitucional o Artigo 19 do Marco Civil da Internet, que atualmente exige ordem judicial para que plataformas sejam responsabilizadas por conteúdos ilegais. O ministro defendeu que as redes sejam obrigadas a retirar, sem qualquer indicação prévia, tais postagens de forma imediata e possam ser punidas se mantiverem conteúdos ilícitos.
Principais pontos do voto:
Conteúdos ilegais incluem crimes como racismo, violência contra mulheres e crianças, terrorismo, e fake news que possam causar danos às eleições.
As plataformas serão responsabilizadas também por impulsionamento de postagens ilegais e criação de perfis falsos.
Exceções: Serviços como e-mails, mensagens privadas e plataformas de reunião online não serão afetados pelas regras de retirada imediata.
Implicações:
Toffoli propôs a criação de um Departamento de Acompanhamento da Internet (DAI), vinculado ao Conselho Nacional de Justiça (CNJ), para monitorar o cumprimento da decisão.
Um prazo de 18 meses foi dado ao Congresso para criar uma legislação específica sobre violência digital e desinformação.
Na semana passada, durante os primeiros dias do julgamento, representantes das redes sociais argumentaram em favor de manter o modelo atual, no qual a responsabilidade pelas publicações ocorre apenas quando há descumprimento de uma decisão judicial. Eles alegaram que já realizam a remoção de conteúdos ilegais de maneira extrajudicial e que a exigência de um monitoramento prévio poderia ser caracterizada como censura.
A sessão será retomada em 11 de dezembro, com os votos dos demais ministros do STF, enquanto o debate sobre a regulação das plataformas continua a dividir opiniões.
Confira na Íntegra: InfoMoney
Bitcoin chega a US$ 100 mil, e ativos franceses se valorizam apesar de crise
Economia Mundo
O Bitcoin atingiu um marco histórico, superando os US$ 100 mil pela primeira vez. Essa valorização foi impulsionada pela escolha de Paul Atkins como próximo presidente da SEC (Securities and Exchange Commission), um nome visto como favorável ao setor de criptomoedas, indicado pelo presidente eleito Donald Trump.
Principais destaques do mercado:
Criptomoedas em alta: A escolha de Atkins gerou otimismo no mercado cripto, consolidando o Bitcoin como ativo de destaque.
Mercado europeu: Apesar da crise política na França, os ativos franceses mostraram resiliência, com o índice CAC 40 subindo 0,60% e o euro se valorizando em 0,2%.
Economia dos EUA: Jerome Powell, presidente do Fed, destacou que a economia americana está em “condições notavelmente boas”, elevando o sentimento positivo em Wall Street.
Crise na França: O colapso do governo de Michel Barnier, após uma moção de desconfiança, aumentou as incertezas políticas e fiscais no país. O presidente Emmanuel Macron agora busca um novo primeiro-ministro para liderar as negociações sobre o orçamento de 2025.
Outros movimentos:
A Vodafone recebeu aprovação para a compra da Three, criando uma gigante no setor de telecomunicações.
Empresas suíças de luxo, como o Switzerland Group, tiveram alta de até 8,5% nas ações, impulsionadas pela demanda por relógios de marcas como Rolex.
Esse cenário mostra a forte influência de fatores políticos e econômicos no desempenho dos mercados globais, com a criptomoeda líder e ativos europeus mostrando resiliência mesmo em meio a crises.
Confira na Íntegra:
Relatório de emprego nos EUA, acordo Mercosul-UE, falas do Fed e mais destaques
Destaques da Semana
Os mercados estão focados em diversos indicadores nesta sexta-feira (6), com destaque para o Payroll nos Estados Unidos, que será divulgado às 10h30 (horário de Brasília). O relatório de empregos, considerado o principal termômetro do mercado de trabalho americano, antecede a próxima reunião do Federal Reserve (Fed) e pode influenciar futuras decisões sobre taxas de juros. A expectativa é que o Fed corte as taxas em 250 pontos-base, com projeção de intervalo entre 4,25%-4,50%.
Outros destaques nos EUA:
Índice Michigan de Percepção do Consumidor (12h): avalia o otimismo ou pessimismo em relação à economia.
Crédito ao Consumidor (17h): indica a saúde financeira das famílias americanas.
Brasil e Mercosul:
No Brasil, o IGP-DI de novembro será divulgado às 8h, enquanto o presidente Lula participa de reuniões do Mercosul, com previsão de avanços no acordo Mercosul-UE.
O acordo comercial entre Mercosul e União Europeia, após 25 anos de negociações, pode ser finalizado durante a cúpula em Montevidéu.
Zona do Euro e Argentina:
Na Europa, o PIB do terceiro trimestre será apresentado, enquanto na Argentina o banco central cortou a taxa de juros para 32%, marcando a oitava redução desde o início do governo de Javier Milei, em resposta à inflação de três dígitos.
Cenário político e fiscal no Brasil:
Deputados discutem o pacote fiscal do governo Lula, com resistência a alterações em benefícios sociais, como o Benefício de Prestação Continuada (BPC). Há risco de "desidratação" das propostas se o governo não ajustar as medidas.
O dia traz uma série de dados que devem movimentar os mercados, com atenção especial às sinalizações do Fed e aos avanços no acordo Mercosul-UE, que pode abrir novas frentes de cooperação e comércio para os países envolvidos.
Confira na Íntegra: InfoMoney
Cotações da Semana!
Confira as variações das principais moedas em relação ao real, além dos maiores upsides da bolsa, importante mencionar que os valores se referem a variação semanal:
Outras sugestões de notícia!
Caso estejam inspirados nessa manhã e curiosos por mais notícias do mercado financeiro, aqui vão algumas sugestões extras:
XP colhe os frutos de oferta 360º e chega a 150 escritórios no ‘clube do bilhão’ | Bloomberg Línea
Índices dos EUA caem pressionados por ações da UnitedHealth e de tecnologia | InfoMoney
Ex-CEO da Vibra vai comandar a ALE Combustíveis | BrazilJournal