Flash Financeiro por LMF - n°38
Bom dia! Nesta semana, a escalada tarifária seguiu firme e o mercado agora se pergunta quem será o próximo a reagir. Acompanhe os desdobramentos!
Índice
Principais notícias da semana.
Cotações da semana
Outras sugestões de notícia
EUA divulgam tarifa de 245% contra a China em documento oficial
Estados Unidos
Os Estados Unidos publicaram oficialmente um documento que impõe uma tarifa de 245% sobre produtos chineses, superando a taxa de 145% que havia sido antecipada anteriormente. A Casa Branca não explicou como chegou a esse número, o que gerou ainda mais especulações sobre os critérios e possíveis impactos da medida.
Ponto a ponto da tensão tarifária
Tarifa de 245%: Valor bem acima do esperado, sinalizando endurecimento nas relações comerciais.
Falta de transparência: A Casa Branca não esclareceu os critérios para o cálculo da tarifa.
Mercado atento: Medida pode provocar reações nos mercados financeiros e ajustes nas cadeias globais de suprimento.
China deve reagir: Espera-se retaliação por parte do governo chinês, possivelmente com novas barreiras comerciais.
Impacto global: Aumento nas tensões pode afetar empresas multinacionais, especialmente do setor industrial e de tecnologia.
A decisão dos EUA adiciona mais lenha na fogueira da já tensa relação com a China. Com uma tarifa tão elevada e pouca clareza nos critérios, o mercado deve continuar reagindo com volatilidade. Fique de olho: as próximas semanas podem trazer respostas duras de Pequim, além de impacto direto no preço de bens importados e ações de empresas globais.
Confira na Íntegra: VejaNegócios
Ibovespa sobe 1% puxado por Petrobras, mas cautela com Trump limita ânimo
Brasil
O Ibovespa encerrou a quinta-feira em alta de 1,04%, superando os 130 mil pontos no melhor momento do dia, apoiado pela valorização do petróleo e pela performance das ações da Petrobras. O avanço ocorreu mesmo com baixo volume financeiro (R$ 22 bilhões), refletindo a cautela dos investidores antes do feriado prolongado. No cenário externo, falas de Trump sobre um possível acordo com a China ajudaram a conter os riscos, mas sem convencer completamente o mercado.
Alta discreta, com olho no petróleo e nos EUA
PETR3 subiu 2,57% e PETR4 avançou 1,91%, impulsionadas pela recuperação do Brent (+3,2%) e corte conservador no preço do diesel.
Ibovespa chegou a 130.090 pontos na máxima e acumulou alta de 1,54% na semana.
Trump falou em “acordo muito bom com a China”, mas sem detalhes ou sinal de trégua nas tarifas. A fala gerou alívio temporário, mas o risco comercial segue no radar, segundo o Itaú Macro.
A sessão desta quinta combinou um rali pontual com clima de suspensão. Apesar do bom desempenho das blue chips — liderado por Petrobras — o volume tímido e a ausência de clareza nas falas de Trump limitaram a euforia. A próxima semana deve seguir volátil, com o risco geopolítico ainda ditando o apetite por risco nos mercados globais.
Confira na Íntegra: InfoMoney
Gigante dos chips dispara: TSMC entrega alta de 60% nos lucros no 1º tri
Tecnologia
A Taiwan Semiconductor Manufacturing Co. (TSMC), principal fornecedora de chips para empresas como Apple e Nvidia, reportou um crescimento expressivo de 60% no lucro do primeiro trimestre, impulsionado pela forte demanda por semicondutores voltados à inteligência artificial. Mesmo em um cenário de crescente incerteza geopolítica, com novas tarifas comerciais sendo consideradas pelos Estados Unidos, a companhia apresentou resultados robustos. A receita avançou 42%, superando ligeiramente o teto das projeções internas, e reforçando a resiliência operacional da empresa.
Resultados no topo, pressões de Trump no horizonte
Lucro líquido alcança NT$ 361,6 bilhões (aproximadamente US$ 11,2 bilhões), acima do consenso FactSet (NT$ 351,7 bilhões).
Receita totaliza NT$ 839,3 bilhões (US$ 25,7 bilhões), no topo do intervalo projetado pela própria companhia.
Projeção mantida: crescimento de receita anual estimado em 20%, sustentado pela demanda por chips de IA.
Riscos comerciais: o governo dos EUA, sob Donald Trump, ameaça impor tarifas de até 100% caso a TSMC não amplie sua produção no país.
Expansão nos EUA: a empresa anunciou investimento adicional de mais de US$ 100 bilhões em três novas fábricas no território americano.
Apesar do cenário externo desafiador, a TSMC mantém um desempenho sólido e continua a liderar o fornecimento global de chips de alto desempenho. Entretanto, as ameaças tarifárias dos Estados Unidos colocam em risco sua estrutura atual de produção e exigirão reavaliações estratégicas. Ainda assim, o posicionamento de mercado da TSMC permanece robusto diante da crescente demanda por soluções em inteligência artificial.
Confira na Íntegra: InfoMoney
Japão liga o alerta: “Profundamente preocupado” com tarifas dos EUA, diz ministro
Japão
O ministro das Finanças do Japão, Katsunobu Kato, declarou nesta quinta-feira (17) estar “profundamente preocupado” com os efeitos das tarifas comerciais impostas pelos EUA sob a gestão Trump. Em entrevista à Reuters, ele alertou que as medidas podem prejudicar a recuperação econômica japonesa e impactar negativamente o comércio global, em meio a um cenário de alta volatilidade nos mercados financeiros.
O que está tirando o sono de Tóquio: os principais alertas de Kato
Preocupação com as tarifas:
Kato afirmou que as medidas “recíprocas” dos EUA aumentam a incerteza global e podem afetar tanto o Japão quanto a economia mundial.Volatilidade nos mercados:
A recente oscilação nos mercados financeiros também preocupa o governo japonês, especialmente pelos impactos no câmbio e no comércio exterior.Reuniões em Washington:
Kato viajará para Washington na próxima semana para encontros do FMI e do G20. Também deve se reunir com o secretário do Tesouro dos EUA, Scott Bessent.Câmbio sob radar:
O ministro reforçou o compromisso de manter estabilidade nas taxas de câmbio e sinalizou que movimentos especulativos continuarão sendo monitorados de perto.Diálogo aberto:
Kato evitou antecipar posicionamentos específicos, mas disse que o Japão buscará uma comunicação ativa com os EUA, especialmente sobre a política cambial.O Japão entra com força no debate global sobre as tarifas de Trump, temendo desdobramentos negativos em sua economia. A fala do ministro Kato indica que o país pretende adotar uma postura firme nas negociações, mas com cautela diplomática, especialmente no delicado tema do câmbio. A atenção agora se volta para as reuniões da próxima semana nos EUA, que podem trazer novos sinais sobre a direção das relações comerciais entre as duas potências.
Confira na Íntegra: Reuters
Argentina tem superávit nominal de 400 bi de pesos em março, diz governo
Argentina
A Argentina registrou superávit nominal de 398,9 bilhões de pesos em março, reforçando a sequência positiva nas contas públicas. O número representa cerca de 0,2% do PIB e mantém a tendência de recuperação fiscal observada desde o início de 2025. É o terceiro mês consecutivo com saldo positivo nas finanças do país.
A Argentina segue no verde — veja os números
Superávit de março: 398,9 bilhões de pesos (≈ US$ 350 milhões).
Resultado primário: 745,3 bilhões de pesos.
Juros da dívida: 346,4 bilhões de pesos.
Sequência positiva:
Janeiro: +599,7 bi de pesos
Fevereiro: +310,7 bi de pesos
Março: +398,9 bi de pesos
A Argentina, após anos de desequilíbrio fiscal, mostra sinais consistentes de recuperação. Com três meses seguidos de superávit nominal, o país ganha fôlego para negociar com credores e manter as reservas em alta. O desafio agora é sustentar esse ritmo em meio a um cenário econômico ainda frágil e politicamente sensível.
Confira na Íntegra: CNNBrasil
Cotações da Semana!
Confira as variações das principais moedas em relação ao real, além dos maiores upsides da bolsa, importante mencionar que os valores se referem a variação semana
Outras sugestões de notícia!
Caso estejam inspirados nessa manhã e curiosos por mais notícias do mercado financeiro, aqui vão algumas sugestões extras:
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